quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Síndrome do túnel do carpo

A primeira vez que minha mão ficou meio dormente achei que fosse morrer. Pensei que com certeza eu deveria estar tendo um infarto, pois me lembrava que um dos sintomas era formigamento e dormência do braço. No meu caso era a mão. Mas, pôxa, o que é a mão senão o prolongamento do braço?
Como estava grávida e tinha uma consulta na ginecologista, resolvi que iria perguntar a ela primeiro se eu deveria ir preparando o testamento marcar uma consulta com um cardiologista. Foi aí que me deparei com o seguinte diagnóstico: síndrome do túnel do carpo.

É um problema que afeta muitas grávidas e provoca dormência, formigamento ou ardor nas mãos e nos braços, às vezes chegando até aos ombros.

O "carpo" é a estrutura óssea do punho, entre o antebraço e a mão. O túnel do carpo é um canal que tem três lados formados por osso e um por um ligamento. Por dentro desse canal, passa um nervo importante, o nervo mediano. O inchaço e a retenção de líquidos que são comuns na gravidez podem fazer com que aumente a pressão dentro desse espaço estreito e pouco flexível, no túnel, comprimindo o nervo mediano.

O nervo mediano é o responsável pelo tato no polegar, no indicador, no dedo médio e em metade do anular, e também comanda o movimento de um músculo na base do polegar. A pressão sobre esse nervo é a causa dos sintomas da chamada síndrome do túnel do carpo. *Fonte: http://brasil.babycenter.com/pregnancy/pre-natal/saude/dormencia-na-nao/

 Este diagnóstico eu recebi na minha primeira gravidez. Mas como o caso não era muito grave não me incomodei muito. Aceitei como mais um dos muitos incômodos da gravidez e pronto. Achei que após o nascimento do bebê passaria. Só que infelizmente não passou. Ao invés de melhorar, piorou. 
Fiquei vários meses da amamentação com mais ou menos dor, dependendo do quanto eu segurava a Sophia no colo. Como eu digito muito e diariamente, sei que isso também influencia negativamente a tal da síndrome.

Então, não foi uma surpresa quando comecei a sentir os mesmos sintomas durante a minha segunda gravidez. Nem tampouco a persistência dos sintomas após o nascimento da Helena. O que me surpreendeu foi que desta vez os sintomas vieram mais fortes. O formigamento é mais intenso, a dor também e agora também tenho uma sensação estranha de fraqueza nos braços. Fico por vezes realmente com medo de derrubar a minha neném no chão.
Procurei então um neurologista (o problema é neurológico, não de circulação) e ele me indicou o uso de uma tala de imobilização para dormir.

Uma dessas que tenho usado. Fonte: http://www.gn-online.de/de/lokales.html?artikelid=390170&n=Schienen+am+Handgelenk+entlasten+den+Mittelnerv

No entanto, pelo menos no meu caso, a tala não ajudou. Nem um pouquinho sequer. Na verdade acho até que tenho uma sensação mais acentuada de fraqueza no braço, quando uso a tal da tala... Agora estou em dúvida do próximo passo a seguir. A neurologista que consultei diz que se não melhorar até o final do ano tenho que ser operada. Só que antes de ser operada gostaria de mais terapias alternativas... Alguém aí já teve algo parecido? Tratou com acupuntura ou algo assim? Alguma luz?

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Helena crescendo...

Nossa, como o tempo passa. Este mês, Helena já existe há 9 meses dentro da barriga e outros tantos fora dela.
Está mais fofa a cada dia que se passa.
E aqui vão alguns marcos do seu desenvolvimento:
  • Ontem cortamos a franjinha dela pela primeira vez. Acho que o cabelo dela cresce bem rápido!
  • Ela está engatinhando super bem e rapidinho (começou no dia do aniversário da minha mãe, 12 de novembro, em meio aos preparativos para o aniversário da Sophia)
  • Ela fala "mamãe"! Ou pensando melhor, "mama". Mas ela fala a palavra com significado mesmo. Acontece principalmente quando ela está no chão e quer colo. Daí vira pra mim, estica os bracinhos, me olha no olho e fala "mama"! Como diz minha amiga Cláudia, daí não dá pra fingir que não é com a gente, rsrsrsrs :-) - desde os 8 meses.
  • Ela já sabe ficar em pé! Chega perto do "alvo" e já vai escalando até conseguir. Os "alvos" preferidos são: a mamãe que vos fala, o sofá, a irmãzinha e o móvel da tevê. Mas não fica em pé sem apoio ainda - desde o dia 15/11
  • Ela sabe dar tchau! Tanto abanando o braço todo, à maneira dos nenéns, como rodando a mãozinha, acenando de verdade.
  • Ela sabe dar beijinho (mas só dá em pele lisa, o papai ainda não ganhou um beijo nenhuma vez).
  • Conseguiu comer uma banana (sem amassar) sozinha também. Ficou lambuzada da cabeça aos pés, algumas roupas ficaram com manchas que não mais sairão, mas o sorriso no rosto, ah, o sorriso vai ficar guardado em minha memória... - desde os 8 meses
  • Faz 4 refeições diárias: café, almoço, lanche e janta e muitas mamadas noturnas - semana passada começou com o café da manhã, as outras refeições já tinham sido introduzidas anteriormente.
  • Tem 6 dentes, 4 superiores e 2 inferiores.
  • Continua preferindo a mamãe sempre. É o colo preferido :-) 
  • Está no pekip ainda e adora. Na última aula eles "nadaram". Ficam umas fotinhos aqui para ilustrar.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Aliel, Aliel, Alrlrlrlriel,Arrllllrrrriel, Arrriel...

- Ariel!

- Ariel, Ariel (sorriso enorme!)!

- Sophia, o que você falou?
- Ariel, mamãe, que eu queRo bLincar com a aRiel!
- Filha, você aprendeu a falar o "R"! Fala "agora".
- Agora.
- Fala "barato".
- Barato.
- Fala "caro".
- Caro.
- Fala "Karen" (a glória!)!
- Karen (Me derreti toda de ouvir pela primeira vez meu nome "certo"!)!

E foi assim que, do dia pra noite, Sophia deixou de ser cebolinha. Agora só falta sair o encontro consonantal, coisas do tipo "brincar", "prato", etc. 

Mas não é muito fofo? E muito mágico? Como que na noite anterior ela falava Aliel e acorda falando Ariel?

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Lista pro papai noel

No sábado Sophia e eu fomos finalmente fazer novamente uma atividade juntas. Há umas 2, 3 semanas, mais ou menos, fomos nadar e no domingo resolvemos ir ao cinema. Já fazia um tempo que ela vinha me pedindo para assistir "Lauras Stern" (a estrela da Laura, não sei se este desenho é conhecido no Brasil ou não...), mas no sábado resolvemos que iriamos aproveitar um pouco do dia - que estava lindo - ao ar livre e só ir ao cinema no final da tarde. Então, como o filme não estava passando neste horário, resolvemos assistir "Arthur - o papai noel", ou algo do gênero, não sei como o filme se chama em inglês ou português (e estou com preguiça de googlar).

Estamos tentando fazer mais atividades só com a Sophia. Às vezes somos só nos duas, às vezes só com o papai, até agora apenas uma vez só os 3, mas acho que está sendo bom pra ela ter, pelo menos de vez em quando, os pais exclusivamente pra ela. Sem ter que dividir com a irmãzinha. Com isso não tivemos mais crises de "pinguinhos de xixi na calcinha" ou as birras, as famosas birras. Parece que ela estava realmente precisando de um pouquinho mais de atenção unicamente pra si própria. E posso falar que a Sophia está um doce. Realmente encantadora!! É um tal de eu te adoro pra cá, te amo pra lá, abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim. Ah, como a vida de uma mãe pode ser doce :-)

Mas voltando ao assunto do post. No sábado, como disse, fomos assistir este tal filme do Arthur, que é o filho do papai noel. No filme ele é o responsável por ler as cartas das crianças que mandam seus pedidos para o papai noel. Como não falta tanto tempo assim até a visita do bom velhinho resolvi que poderiamos fazer já a sua cartinha. Ela faria um desenho e eu escreveria os seus desejos. Ela desenhou super bonitinho, fez um papai noel com barba e tudo e um jacaré. Mas daí, quando perguntei o que deveria escrever na carta, veio a dúvida. Na verdade, dúvida não é bem a palavra. Não veio nada. Ela falou algo do tipo: quero uma Laufrad (uma bicicletinha sem pedais, que é um grande sucesso aqui na Alemanha, pra quem não conhece aqui está a foto). Mas ela já tem uma Laufrad. Daí disse, quero uma bicicleta, mas ela também já tem uma. E daí vimos, as duas, que ela não tem desejo nenhum. Ela disse que queria pensar, mas não voltou ainda com uma resposta. Murmurou algo sobre uma barbie com botas, mas não passou de um murmúrio.

Fiquei bem confusa depois desta nossa conversa. Com medo, pra ser sincera. Pôxa, Natal sempre foi uma data muito especial pra mim, data que eu ficava esperando chegar para poder realizar algum sonho. E fiquei triste em saber que minha filha não tem nenhum sonho. Sempre achei que não dava brinquedos demais pras minhas filhas, mas agora fiquei em dúvidas. 
Eu compro, acho que como toda mãe, um livrinho aqui e um cdzinho ali, de vez em quando. Mas será que estou exagerando na dose? Ela fez aniversário há pouco tempo e ganhou muuuuuuuuuuuita coisa - fato. Porém, será que eu errei em desta vez, ao contrário dos últimos dois anos, ter deixado que ela abrisse todos os presentes em um dia só? Será que deveria ter feito como nos anos anteriores e só deixado ela abrir um presente por semana? Será que não devo dar nada de Natal?

Como vocês fazem?

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

O bolo enfeitiçado ou A saga de um bolo

Errar é humano,
Persistir no erro é burrice.


Dito isso: tudo começou quando eu estava procurando um bolo gostoso, bonito e fácil para servir no aniversário da Sophia. Desde sua primeira festinha os bolos dela são sempre feitos por mim e achei que este ano não poderia ser diferente. No primeiro bolo usei papel de arroz, no segundo pasta americana (tá, confesso que no terceiro não fui eu quem fez o bolo, mas eu estava no Brasil e resolvi terceirizar hehehehe) e este ano não queria ter tanto trabalho tingindo pasta americana (que dá um trabalhão danado, apesar de ficar lindo!) ou fazendo glacê.
Bolo do primeiro aniversário
Bolo do segundo aniversário

Então, como o tema era Halloween, resolvi procurar em sites americanos um bolo com a seguinte característica - fácil, rápido e gostoso. Não demorei a achar um bolo que me inspirou, ele tinha cara de teia de aranha, não precisava nem ir ao forno, todos elogiavam dizendo que era uma delícia e ficava pronto em míseros 20 minutos!
Claro que não esperava tamanha perfeição, mas... Fonte: http://www.marthastewart.com/275112/halloween-cakes-and-dessert-recipes/@center/276965/halloween#/258987

Feliz da vida, não pensei mais no assunto até uns dias antes do aniversário da Sophia. Achei por bem dar uma nova lida nos ingredientes, rever os comentários das pessoas que já o tinham preparado e, por via das dúvidas, fazer um bolo-teste. Como ela queria levar um bolo pra escolinha, para comemorar com os amiguinhos, achei que seria uma ocasião perfeita para testar o dito cujo.
Daí começaram meus primeiros dilemas.

1) a receita pedia waffles de chocolate e
2) um tal de heavy cream - que achei que era uma nata qualquer (e aqui na Alemanha tem muuuuuuitas opções com diversos teores de gordura).

Como não encontrei waffles de chocolate, resolvi seguir uma sugestão que li em um blog dizendo que eu poderia usar os biscoitos oreo (parece o negresco do Brasil) e então ou tirar o recheio ou usar o recheio, mas com menos manteiga. Resolvi seguir a segunda opção, mas tirei o recheio de uma por uma, para saber quanto de biscoito puro eu estava usando para reduzir a manteiga de acordo.

O heavy cream eu resolvi substituir por Creme Double, pois cheguei à conclusão que tinham o mesmo teor de gordura.

Ao fazer o bolo achei a consistência da massa, que iria cobrir o fundo do bolo e as laterais, meio molenga. Mas não me abalei, como a receita dizia que o bolo tinha que ficar na geladeira ou até no freezer achei que fosse assim mesmo, que iria endurecer na geladeira. O creme ficou delicioso. Como queria testar também a cobertura, derreti o chocolate e escrevi o nome da Sophia. A consistência do chocolate para escrever ficou simplesmente perfeita, coloquei tudo na geladeira e fui dormir feliz.
Na manhã seguinte coloquei o bolo numa embalagem especial para carregar tortas, o maridão saiu carregando com todo o cuidado e fiquei em casa já pensando que tinha escolhido uma boa receita apesar de não ter nem a bolacha nem a nata certas.
Sou uma embalagem para carregar tortas

Depois de umas duas horas ligo pro marido para saber como foi a reação na escolinha. Ele me diz:
- Ah, então. A torta caiu no chão.
- Tá, mas eles gostaram?
- Gostaram apesar de ela estar bem deformada.
- Peraí, você quer me dizer que o bolo caiu no chão?
- Sim.
- Mas caiu mesmo, você não está me enganando?
- Não, caiu tudo mesmo.
- Mas como assim?
- A porcaria da embalagem especial para carregar tortas abriu e metade da torta foi parar no chão.

(Isto era o primeiro aviso. Agora eu sei. O bolo estava enfeitiçado e não era para sair.)

No dia em questão a Sophia acabou ganhando um outro bolinho, comprado no supermercado, só para os amiguinhos poderem cantar parabéns e pronto. A parte que não caiu no chão o papai da Sophia levou pra escolinha. Todos comeram e disseram que estava uma delícia. Nem preciso dizer que ficamos frustradíssimos, né?

Então planejamos que em vez de utilizarmos as bolachas oreo que iríamos fazer uma massa normal de bolo de chocolate para o bolo ficar mais firme, já que eu não tinha gostado da consistência da massa de bolacha.

No dia anterior à festa marido fez a massa (e ele cozinha muito bem, já aviso para ninguém por a culpa no coitado hehehe), mas ela ficou esquisitíssima. Quebradiça e não aderente, não queria ficar grudada na forma de jeito nenhum. Colocamos no forno para assar assim mesmo e as laterais começaram a "escorregar" enquanto o fundo "subia" paralelamente, de modo que tudo estava ficando na mesma altura - o que implicava em não podermos rechar a torta.
Marido fica irritado e começa a fazer uma outra massa. Lê na internet que deveriamos colocar feijão em cima do fundo para que este não subisse e para que a lateral não descesse. Lembro de ter lido em algum lugar que se deve furar com um garfo muitas vezes antes de levar esta massa ao forno, para que o ocorrido não ocorresse novamente. Como não queriamos gastar nosso precioso feijão (pôxa, não é todo dia que tenho feijão carioquinha...) resolvemos usar a segunda ideia e furamos tudo com um garfo. 
Não deu certo novamente.
(este com certeza era o segundo aviso)

Resolvi então fingir que o bolo de chocolate que deu errado era bolacha. Esfarelei o bolo, juntei com a manteiga como se fosse iniciar a receita novamente, utilizando as tais das bolachas de chocolate e pronto. Fiquei bem contente com a minha ideia, me senti muito sabida. Preparamos novamente o recheio de philadelphia (ah, falei que era um cream cheese?), recheamos a torta e estávamos um pouco menos irritados. Marido foi preparar o chocolate para desenhar a teia de aranha enquanto eu lavava um pouco de louça. Chocolate passou do ponto. 
Muitos suspiros de raiva. Nova tentativa. 
Talhou. 
Fui desenhar a teia mesmo assim. Círculos saíram super tortos, mas saíram. No entanto, quando queria passar a faca para poder fazer o efeito de teia o chocolate ia saíndo junto com a faca.
(terceiro aviso)

Deveras irritados formos dormir, pois já eram 2 da madrugada. O bolo que era pra ficar pronto em 20 minutos nos consumiu mais de duas horas. E nem tinha ficado lindo.

No dia da festa deixamos o bolo na geladeira até a hora do parabéns, pelo sim, pelo não. Quando fui desenformar o bolo tinha certeza que ele ia desmontar. Mas não. Ficou firme e forte. Daí achei que ele fosse cair no chão no caminho entre a geladeira e a mesa. Mas não. Ele aguentou.
Cantamos parabéns, já estava quase fazendo as pazes com o dito cujo, quando chegou a hora de cortar o bolo. 
E claro, não poderia ser diferente com um bolo enfeitiçado: ele estava molenga.... 
Pra quem não se lembra, aqui está o bolo.


Dizem que ele estava bom. 
Só que eu fiquei realmente de mal dele e não provei. E nunca mais faço um bolo "simples", "rápido" ou "sem assar" para aniversário algum.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Halloween - a festa

Passamos um tempão pensando no tema da festa. Sophia cada vez falava uma coisa, escolhia um tema diferente e eu nem sempre estava gostando muito das escolhas dela. Não acho muito legal aquelas festas cheias de princesas, hello kitty e barbies, eu confesso. Queria que ela escolhesse algo mais original e, claro, que nesta idade é na verdade a mãe que escolhe as coisas para os filhos. Pois com 4 anos, apesar de os filhos já se influenciarem um pouco na escola, ou com os amiguinhos, ainda temos o poder de dizer sim ou não, sem que eles se entristeçam com isso. Tipo, se a Sophia diz que quer "A", mas eu digo que "B" é mais legal, ela vai ficar com o "B", pois para ela o que eu acho é o que importa.
Enfim, depois de passarmos um longo tempo pensando se a festa seria assim:
Piratas!

Ou então, como queriam as amiguinhas da escola, assim:
Princesa Lillifee

Mas, depois de pensar muito e de uma visita à terra do Halloween, decidimos que este seria o tema. Também foi fácil se empolgar com a quantidade de decoração linda, linda que vimos enquanto estávamos visitando a minha irmã. 
Ah, outra discussão foi também a fantasia da aniversariante. Ela queria por que queria ir ou de Branca de Neve ou de Chiclete. 
Chiclete? Sim, chiclete. 
Você sabe como é uma fantasia de chiclete? Nem eu. Mas filha criativa é assim mesmo. Como ela achou um absurdo ter que me explicar o que era uma fantasia de chiclete, e como eu não consegui convencê-la a ir de bruxinha, ela foi de Branca de Neve mesmo. Eu até comprei um arquinho de morceguinhos pra ela, para ela ser pelo menos uma Branca de Neve morcegal, mas ela não quis, foi Branca de Neve e pronto. E nessa escolha (rá!), eu não consegui influenciá-la. 

Uma coisa bacana foi que ela também ajudou a preparar algumas coisas para a sua própria festa, como os convites de coruja (não estão na foto) e os pirulitos de fantasma;

Mas vamos aos detalhes do aniversário itself?
Primeiramente ela comemorou na quarta-feira, dia do aniversário mesmo, com os amiguinhos na escolinha, durante um passeio à floresta. Ela levou alguns muffins e foi um dos passeios mais felizes da sua vida. À tarde do mesmo dia, ainda a levamos a um parque de diversões. E à noite ainda fomos jantar fora. Quando eu sugeri que fossemos comer hambúrguer e batata frita no Jim Block (uma lanchonete que adoro), a minha decisão não foi acatada pois a mocinha preferiu ir a um restaurante italiano comer macarrão com legumes - seu prato preferido (mas no final falou que o que eu faço é mais gostoso, hehehe!).
Bolinho só dela aqui em casa. Os muffins foram no mesmo estilo, mas com decorações variadas: joaninhas, M&Ms, sorrisinhos amarelinhos, etc.


Na quinta-feira, ela comemorou de novo, desta vez na escolinha, mas sem passeio. Ganhou uma coroa e estava se sentindo o máximo por comemorar o aniversário duas vezes!

E no domingo ainda veio a terceira vez, desta vez com nossos amigos e com algumas crianças que ela pode escolher da escolinha (5).
A mesa dos salgados, mas ainda sem comidas. Esquecemos de tirar fotos quando as comidas estavam lá... Teve salgadinhos, torta salgada e rolinhos primavera de forno.
Algo saudável e fofo, não?
Enfeitinhos de centro, antes de acendermos as velinhas.
Brigadeiros-aranha e beijinhos com carinha.
Casinha da bruxa e cupcakes.
Bexigas-morcego
Pintando o 7 com os amiguinhos
Duas amigas que me ajudaram bastante (uma delas usando o arquinho de morcegos rejeitado), Helena e eu!
Na hora do parabéns
Sophia com papai, mamãe e o bolo enfeitiçado, cuja história contarei amanhã.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

4 anos!!

Parabéns, querida Sophia!

Com oito semanas

Com um aninho




Com dois anos




E com três anos e meio





Quatro momentos da minha princesa.
E logo eu volto com mais detalhes da festinha de Halloween dela, que foi ontem. E isto acho que explica a minha ausência, né?

Beijos!

domingo, 6 de novembro de 2011

Vizinha exibicionista

Então que ando meio com receio de sair na minha sacada.
A Helena adora ir lá pra fora, na sacada, para ficar olhando as árvores, as flores, os esquilos que correm no jardim, ou simplesmente ficar por ali, tomando um arzinho fresco. Mas, eis que descobrimos (eca!) que minha vizinha gosta de ficar pelada.
Tá, ela tem todo o direito de ficar como ela quiser na casa dela. Mas pôxa, tem que ficar como veio ao mundo bem ali? Num lugar tão exposto? Ela tem um jardim de inverno (onde parece passar - bem "arejada" por assim dizer - a maior parte do tempo), no térreo da casa dela, com vista para o jardim, mas fica bem na mira da minha sacada. Fica aquela coisa meio constrangedora: não sei se entro correndo, se finjo que não vejo, se dou um tchauzinho e cumprimento... O que fazer numa hora dessas?
E estes dias ela ainda resolveu fazer ioga assim. Ou estava treinando poses para filme pornô, sei lá. Só sei que era bunda pra cá, bunda prá lá, a Helena querendo olhar o esquilo lá no jardim dela, eu querendo puxá-la pro outro lado, ela se jogando pro lado da vizinha... ai, ai, ai.

Os alemães têm uma relação toda natural com o corpo, isto é fato. Para ir à sauna, por exemplo, você tem que ficar totalmente pelado. Não rola traje de banho, no máximo uma toalhinha. Dizem que não é muito higiênico usar traje de banho na sauna (hello??? e porque não??), então é proibido e pronto. E as saunas são mistas!
Na primeira vez que fui a uma quis morrer umas duas vezes. Imagina você lá, a própria Eva, mas não no paraíso, e sim cercada de velhinhos, jovenzinhos, gente de todas as idades, na verdade. Só que aí, aparecem amigos do seu sogro e resolvem bater papo com você bem ali: ah, você que é a Karen, a nora do Dr. Fulano?? Que legal! E está gostando da Alemanha? Viram-se para o seu marido:  E como está seu pai, Felix? Me conta dos seus estudos e blá, blá, blá, blá, blá, blá. Eu achei que meu rosto nunca mais voltaria à sua cor normal. Que eu ficaria roxa para todo o sempre. Aff.

Caramba, eu sou brasileira, não estou acostumada com isso. Pra mim não é normal, ué. E como fingir naturalidade numa situação assim? Aquele monte de coisa balançando e você finge que é sei lá... uma orquídea? Eu costumo dar um sorrisinho pra florista, mas e na sauna? Você faz o quê?

Pelo menos, não costumo ver aquelas pessoas - as da sauna - depois. Mas e a vizinha?

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Mamatraca!

Gostei de ficar zanzando pela blogosfera afora :-)

Desta vez estou no Mamatraca palpitando sobre educação. Foi minha primeira experiência gravando um vídeo e confesso que achei bem estranho este meu monólogo. Mas no final já estava achando que deveria tentar mais vezes :-)
Hoje só falei sobre dois pontos que acho ruins na escolinha da Sophia que, no geral, considero muito boa!
Quem quiser ver clica aqui!

Beijo

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Minha fruta preferida é mirtilo!

Pois é. Você sabe o que é isso? Provavelmente não. Nem você, nem a torcida do flamengo.
E se eu te disser que acho o texugo um bichinho bonitinho, que gostamos muito de catar bolotas nas tardes de outono, ou folhas de ácer já que as árvores estão ficando caducas, e que já estamos planejando a nossa coroa de advento para o Natal, você provavelmente não sabe de verdade sobre o que estou falando...

Mas este é o tipo de vocabulário que estou tendo que ensinar (e aprender!) para a minha filha. Pois caso contrário, a conversa teria que sair assim: Sophia, você quer Heidelbeere? Você gosta mais de Dachs ou de esquilos? Vamos catar Eichel e folhas de Ahorn hoje à tarde? Como vai ser o nosso Adventskranz este ano?

E esta é a realidade das mães que moram fora do Brasil mas que desejam muito, muito, muito que os filhos falem português.
Não sei vocês, mas eu fico num dilema: devo falar e ensinar este monte de palavras que brasileiro quase nenhum entende? Ou devo ficar misturando idiomas no meio da frase? Sempre aprendi nas minhas aulas sobre bilinguismo que os pais devem ser consequentes: um pai, uma língua. Mas e num caso assim?

Estava conversando sobre isso com uma amiga, no domingo, e ela me disse que até abaixou um dicionário no celular, para não fazer feio. Mas, para mim, um idioma é mais do que apenas a parte lexical. Tem todo o aspecto cultural também. E sinto que estou deixando a desejar neste quesito...

Alguma luz?